Paulo Morgado em Boa Vista, Leiria, em 1963.
Descendente de empresários do setor das rações, viveu desde os sete anos em escritórios e com os amigos na rua, o que lhe permitiu, desde muito cedo, conhecer o mundo das empresas e das pessoas.
Apesar de ter vivido a sua juventude intensamente, e com os riscos próprios de quem andava regularmente, desde antes de teenager, em carros e motos, sempre foi um bom aluno (embora não fosse “marrão”) e teve uma educação cristã que acabou por moldar parte do seu carácter, aos 19 anos vai viver para Lisboa, tendo entrado, em Gestão, na Universidade Católica em 1983.
Depois do curso na Católica, Paulo Morgado continuou a estudar permanentemente (doutorou-se em Gestão, fez Direito e Filosofia da linguagem), nem de partilhar a sua experiência e o seu conhecimento através dos nove livros que publicou, nunca deixou de ser absolutamente independente nem de assumir uma voz contra a corrupção, que achava que estava a levar Portugal ao subdesenvolvimento. Há 20 anos, e ocupando as mais altas funções numa multinacional de IT, não era fácil falar desses temas.
Emigrou para Espanha com 50 anos, do mesmo modo que foi da Boa Vista para Leiria e de Leiria para Lisboa – por uma questão de evolução natural, apesar de ser de uma família de empresários, só cofundou uma empresa com 58 anos: a Bridgewhat.
Hoje, para além da Bridgewhat, é sócio da Antas da Cunha Ecija, dado o posicionamento de liderança que esta firma de advogados tem nas Tecnologias de Informação.