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É Pessoal hoje é sexta-feiraaaa…. Neste episódio, embarcamos numa viagem para o coração de Lisboa, cidade de mil cores e sabores onde a imponência do Aqueduto das Águas Livres se ergue contra o céu e
um monstro escondia-se nas sombras. Sim crominhos, vamos voltar a Portugal!! Vamos muito para trás no tempo, entre 1823 e 1840, onde viveu um homem chamado Diogo
Alves. Alto como um poste de luz, com um sorriso que faria até o diabo sorrir e um olhar que podia gelar o sangue do mais corajoso, Diogo era conhecido por
sua… profissão peculiar.
Diogo era guia turístico, mas não desses que
te levam a museus e monumentos. Não, senhor! Diogo levava te para um passeio único e inesquecível pelas galerias do Aqueduto das Águas Livres. A promessa? Uma
vista de tirar o fôlego da cidade. A realidade? Um encontro emocionante com a gravidade e uma nova perspetiva de Lisboa… de baixo para cima!
Diogo, com sua língua afiada e charme irresistível, convencia turistas e locais a embarcarem
na sua aventura “panorâmica”. E assim, com um empurrãozinho “amável”, enviava-os num voo rasante pelas galerias do aqueduto, onde esperava os um abraço caloroso da Mãe Terra. Por um tempo, Diogo reinou
absoluto no aqueduto, um verdadeiro rei das alturas. Mas nem a mais astuta raposa escapa para sempre dos olhos da justiça.
Em 1841, diante de uma multidão curiosa e
sedenta por justiça, Diogo Alves deu o seu último “passeio”, desta vez sem a ajuda da gravidade. Com a corda apertada á volta do seu pescoço, o guia turístico voador finalmente encontrou se com a serpente da morte.
Assim termina a história de Diogo Alves, o homem que confundiu o aqueduto com um parque de
diversões… macabro. Uma história que nos ensina que, por mais charmoso que seja o convite, é sempre bom desconfiar de um passeio com vista para o precipício… a não ser que estejas á procura de uma aventura emocionante e uma nova perspetiva da vida… de baixo para cima!
Agora fora de brincadeiras, vamos discutir quem
era Diogo Alves. A sua história de vida, origens e motivações para os crimes hediondos que o tornaram infame. Falaremos sobre os crimes do Aqueduto, a veracidade desses crimes e os crimes que deram origem à busca incessante das autoridades por Diogo Alves e os eventos que culminaram na prisão e condenação à morte.
Querem saber como fomos viajar neste episódio? O que será que a Inês escolheu para viajar neste episódio?
Prepare-se para um cocktail de ironia mordaz, humor negro azedo e fatos históricos bizarros que farão
questionar a sanidade da época e talvez, até a sua própria.
Então vá, juntem-se a nós nesta viagem pelo obscuro…
Atenção: Se tem medo de alturas (risadas descontroladas) ou prefere passeios tranquilos (sem assassinatos), talvez seja melhor não ouvir este episódio. Este podcast pode não ser para ti.
Cover artist: Teresa Fidalgo https://www.instagram.com/ecos.echo/
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