Nota: do minuto 12:55 até à 1:10:45 de podcast, a conversa flui para toda uma tertúlia sobre religião, arte, sentimentos e racionalidade, que poderia ser um episódio por si próprio. Ficam desde já avisados!
Há uns anos estive com o João Miguel Tavares no programa do Goucha a falar sobre ser pai de quatro filhos. Depois dessa entrevista divertida, feita pela Cristina Ferreira (podem encontrá-la no YouTube), eu e o João acabámos a discutir religião no parque de estacionamento. Já nos conhecemos há umas décadas porque fizemos o mesmo curso de Ciências da Comunicação na Nova, onde o João tinha uma certa aura de menino prodígio. Não foi, por isso, de estranhar, quando ganhou notoriedade na imprensa nos últimos vinte anos.
Eu e o João é também a amizade da Família Cavaco com a Família Tavares. É uma história que tem crescido e que justifica que, ao pensar em fazer um podcast, pensasse necessariamente no João. As nossas conversas privadas tornaram-se combustível para esta conversa mais pública, mas diria que vai além disso. Há muita coisa que ando a conversar em 2021, a pensar em 2021, a escrever em 2021 que é também a continuação daquela conversa com o João no parque de estacionamento da TVI.
O episódio do “Odeio Artistas” de hoje, com o João Miguel Tavares, tem essa intensidade de quem é apanhado a discutir coisas que sente como as mais importantes, aquelas que servem de princípios sobre os quais apostamos a nossa vida toda. São duas horas de encontro aceso, tantas vezes em discórdia, sempre muito sincero. Cristianismo, Faculdade, artistas malditos amados por nós como o João César Monteiro, o discurso que fez no 10 de Junho convidado pelo Presidente da República, e por aí fora. Caramba! Duas horas sempre a ferver—grande João!