Hoje abordamos uma hipótese que é simultaneamente fabulosa e inquietante: e se o envelhecimento for uma doença tratável e não um processo inevitável definido por limites físicos inultrapassáveis? Nos últimos séculos, a ciência médica tem considerado o envelhecimento como um processo inexorável e focado em tratar as doenças físicas e mentais que lhe estão associadas. Todavia, a investigação genética avança a todo o vapor no sentido de tratar o próprio envelhecimento como uma doença tratável, descobrindo condições que favorecem a reparação do ADN celular, abrindo uma possibilidade extraordinária – se sobrevivermos os próximos 20-30 anos, poderemos ter condições radicalmente novas de viver até aos 150 anos, de forma saudável. Isto coloca 2 questões cruciais:
1.o que podemos fazer para favorecer esta extensão da longevidade, com saúde física e mental?
2.como teremos que ajustar as nossas carreiras para nos reinventarmos ao longo da vida, mantendo-nos relevantes e ativos?
Recursos:
· The Telomere Effect (Elizabeth Blackburn and Elissa Epel)
· Lifespan (David Sinclair)