Esta semana falámos sobre as vezes em que nos passámos com os nossos filhos…porque às vezes acontece.
Quando lhes demos umas palmadas e olhámos para eles com profunda irritação… porque às vezes acontece.
Quando, por uns momentos, deixamos de ser aquela referência de porto seguro para os nossos filhos e os deixamos confusos sem saber muito bem como lidar com aquela pessoa transtornada que parece a mãe ou o pai mas, que naquele momento, é assutadora.
Isto, às vezes, também acontece… mas deveria acontecer?
Porque que é que acontece?
Qual a razão para crianças tão pequenas, que nós adoramos profundamente, nos levarem níveis de irritação tão intensos?
O problema está em nós, não neles.
Temos que fazer um esforço por ir mudando a terra das nossas raízes, fazer terapia, questionarmo-nos, identificarmos os nossos sentimentos de criança que ficaram reprimidos e que, em certos momentos, vêm ao de cima como uma avalanche.
Estes momentos não fazem de nós maus pais mas deixam marcas tanto nos nossos filhos como em nós. São apenas alguns momentos maus em tantos outros incrivelmente bons.
Vale a pena fazer o esforço e ouvir as nossas vozes de crianças, perceber o que sentimos para nos libertarmos disso e sermos capazes de dar ao nossos filhos, somente o lado bom que temos em nós.
Esperamos que gostem e que partilhem connosco as vossas experiências em relação a este tema.
Leitura recomendada
– "o Mito do normal", de Gabor Maté
Podcast recomendado
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Obrigada por estarem connosco!
Queremos agradecer ao Rodrigo e Filipe Pessoa Jorge por criarem a música do nosso podcast. Só se ouve uma pequena parte mas podem ver a jam session completa aqui