Quando o mundo parece ruir à nossa volta, que podemos fazer? Quando a guerra rebenta mesmo no coração da Europa, que fazer?
Quando vemos, ouvimos e lemos tantos relatos de destruição, de violência, quando sabemos que cidades inteiras foram reduzidas praticamente a ruínas, que fazer?
Quando ouvimos lamentos de pessoas em lágrimas, pessoas que perderam tudo o que tinham por causa da guerra, que podemos fazer? Que podemos dizer?
O sentimento de impotência é gigantesco. A boa vontade parece nada perante os holocaustos provocados pelas bombas, as crateras dos mísseis, os prédios derrubados pelos bombardeamentos, as longas filas de pessoas forçadas a fugir e que agora, de um dia para o outro, têm de recomeçar a vida praticamente do zero.
O que dizer aos que choram, o que dizer aos que estão enlutados, aos que não sabem dos filhos, dos maridos, dos ente-queridos?
É nestes momentos em que o nosso mundo parece desabar, que a fé ganha uma importância ainda maior.
Falo disto para lembrar que a Fundação AIS lançou neste mês de Maio, mês de Maria, uma jornada ininterrupta de oração do Terço.
Neste mês de Maio, a qualquer hora do dia ou da noite, há alguém em Portugal que estará a rezar, há alguém em Portugal que estará a dedilhar as contas do Terço implorando a Nossa Senhora pela paz, por uma paz que os homens não conseguem fazer. Neste preciso instante haverá alguém a rezar o Terço com a Fundação AIS pela paz no mundo.
Onde falha a humanidade começa sempre a certeza de Deus. Para Deus não há impossíveis e essa é a certeza também que a oração nos oferece.
Neste tempo em que o coração da Europa está mergulhado numa guerra inaceitável, trágica e criminosa, todos somos convocados para esta batalha. Junte-se à Fundação AIS nesta maratona de oração contra o mal. O Terço é a nossa arma. A paz é o nosso objectivo. Nossa Senhora é a nossa certeza.
Paulo Aido (07 A 13 Maio de 2022)