5 minutos com a AIS #108

O que seria da Igreja sem as religiosas, as irmãs, as leigas consagradas? –
pergunta-nos o Papa Francisco na mensagem que nos enviou neste mês de Fevereiro, em que pede as nossas orações por todas as mulheres consagradas no mundo inteiro.

O que seria da Igreja sem elas, sem estas mulheres tão especiais e sempre tão simples, tão generosas e tão disponíveis?

O Papa pergunta e responde, dizendo que não é possível sequer imaginar, não é possível compreender a Igreja sem elas.

Atrevo-me a acrescentar que é impossível até compreender como seria o próprio mundo em que vivemos sem os sorrisos, a disponibilidade, a generosidade das irmãs, vivam elas em mosteiros de reclusão ou misturadas com o povo, sejam mais activas ou mais contemplativas…

Isso, pouco importa. Todas elas – repito: todas elas – e cada uma delas em particular é sempre um sinal de esperança.

Em muitos lugares, em muitos países, em muitos fins do mundo, as mulheres consagradas são mesmo, muitas vezes, o único sinal visível de ternura, de amor, de compaixão.

Nos fins do mundo que há em todos os países, chamem-se favelas, musseques ou simplesmente bairros de lata, nesses fins do mundo onde a vida apenas existe em tons de cinzento, onde os rostos estão cavados pelas lágrimas, elas, as irmãs, são a esperança de que não estará tudo perdido.

Na mensagem que nos enviou neste mês de Fevereiro, o Papa Francisco recorda-nos que as religiosas, as mulheres consagradas enfrentam todos os dias os desafios do mundo e pede-lhes para continuarem com esse trabalho junto dos mais pobres, dos marginalizados, dos que vivem nas ruas, dos escravizados pelos traficantes…

O papa Francisco agradece-lhes e pede-lhes para não desanimarem, apesar de, tantas vezes, serem incompreendidas, apesar de, tantas vezes, o seu serviço, que é tão grande, que é imenso, ser reduzido à servidão. E às vezes por homens da Igreja. Não desanimem, pede-lhes o Santo Padre.

Não desanimem, pedimos nós também. O apoio à vida consagrada faz parte da missão da Ajuda à Igreja que Sofre. E muito concretamente o apoio ao trabalho das irmãs.

Graças a uma solidariedade tantas vezes invisível dos benfeitores da Fundação AIS em Portugal e em todo o mundo, muitas irmãs conseguem estar presentes em lugares onde mais ninguém se atreve a ir, muitas irmãs conseguem ter as suas casas de portas abertas acolhendo os que já não têm abrigo na sociedade. Graças a uma solidariedade tantas vezes invisível, é possível encontrar nos fins do mundo do mundo de hoje os sorrisos, a ternura, a generosidade sem fim de religiosas, de irmãs, de mulheres consagradas.

Uma presença que faz toda a diferença. Uma em cada 35 religiosas é apoiada directamente pela Fundação AIS. Uma em cada trinta e cinco…

Não dá para imaginar como seria o mundo sem as irmãs, as freiras, as monjas, as mulheres consagradas. Não dá para imaginar, mas sabemos que, com elas, o mundo é mais acolhedor, mais justo e mais humano. Cada irmã tem esse poder maravilhoso: o de transformar vidas.

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